sábado, dezembro 11, 2010

nunca parto inteiramente


És como uma boa memória. Não me posso queixar. Mas tudo em nós é demasiado intenso, demasiado saboroso, demasiado vida.
E deixo-te agora lentamente, como um lago gelado no Inverno. Quando chegar a Primavera, já não vais estar lá.
Avanço mais um pouco. Não é avançar para te esquecer, para deixar tudo nós para trás. É avançar porque assim deve ser e as surpresas são sempre uma constante.
No entanto, e um dia mais tarde quando nos encontrarmos, dir-te-ei ao ouvido,
Nunca partiste inteiramente.

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